"Porque Deus amou ao mundo de tal maneira para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". (João 3.16)
Você falaria
de Jesus, da salvação que Ele oferece a um moribundo?
Olha a resposta que
ouvi.
- Não concordo com falar do Evangelho a moribundo como uma
oportunidade para que se salve, principalmente se a referida pessoa,
durante sua vida, teve oportunidades de ouvir falar de Jesus Cristo e
tenha rejeitado, na verdade acho até um grande desaforo. Diante da
realidade da morte deveria ela aceitar a Jesus somente para
escapar do inferno?
Esta não é, nem deve ser a resposta
acertada. Por mais que alguém tenha ouvido falar de Jesus, e por mais que o
tenha rejeitado, a vida eterna é oferecida a todos indistintamente,
e principalmente aos moribundos. Indistintamente todas as pessoas têm
um limite estabelecido pelo próprio Deus de 70 anos, alguns pela
sua robustez chegam aos 80, 90, 100. (Salmo 90.10)
Mas, que são cem anos frente a
eternidade?
Ao anunciarmos o Evangelho a alguém, nos últimos momentos
de vida, lhe oferecemos o maior de todos os benefícios: A chance de passar a eternidade com Deus.
Tenho pregado a
moribundos, e meu coração se enche de alegria, com a certeza de, no último momento ter lhe
mostrado o caminho para uma "eternidade feliz".
O que alguém pode chamar de "desaforo", Jesus chama de
"graça", graça levada ao extremo.
É verdade que essa pessoa, jamais
terá a oportunidade de servir a Jesus aqui na Terra. Jamais anunciará um belo e impactante testemunho, porem, jamais
experimentará os horrores do inferno. No último instante, foi lhe dada uma
oportunidade imperdível: Escolher onde passar a eternidade.
O
céu existe e é eterno. O inferno existe e é eterno. A escolha é aqui
e agora. Compete aos que já têm a certeza da sua salvação, ajudar
outros a tomar a decisão ao lado de Jesus. Aceitar que alguém vá para o
inferno sob o pretexto do desaforo, é na verdade uma perversidade.
A Bíblia diz que: quem sabe fazer o bem, e não faz comete
pecado (Tiago 4.7). Eu não quero ter a vida de alguém em minha conta. Não quero ser
cúmplice do castigo eterno de alguém.
"Porque Deus amou ao mundo
de tal maneira para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna". (João 3.16)
O raciocínio é
simples: Suponhamos que estivéssemos presenciando uma pessoa em
situação de risco. Você não se sensibilizaria e não faria
todo o possível para salva-la? Não iria ao menos tentar conscientiza-la
de que sua vida está em perigo? E se fosse seu animalzinho de estimação, você não se importaria com o seu destino?
A vida de um ser humano vale menos que um animal de estimação.
A vida de uma pessoa insensata fale menos que a sua?
Agora observe exemplo de Jesus:
Jesus estava na cruz entre dois condenados, um deles reconhece Jesus, entende ser ele o filho de Deus, o Salvador prometido, acredita nisso, confia nEle, e faz sua última tentativa: E disse a Jesus:
- Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. E disse-lhe Jesus:
- Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso (Lucas 23. 42,43)
Se Jesus, em pessoa, decidiu dar aquele condenado o beneficio da vida eterna, no último momento de sua vida, porque não nós?
Eu já fiz a minha escolha: Falarei de Jesus em todo o tempo, e principalmente aos moribundos.
E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos. (Atos 4.12)