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segunda-feira, 21 de março de 2011

FÉ PARA VIVER AQUI E ALÉM

"A verdadeira fé não está no exterior; está no âmago do coração."  
(Juan Luis Vives)


Era um lindo e alegre dia de verão, inicio das aulas escolares... meus filhos, ainda pequenos estavam felizes por retornarem a escola. Mas em meu coração havia ma grande tristeza tão grande que contrastava com o dia lá fora. Estava com problema que não poderia solucionar com rapidez, e achava que aquele problema exigia uma solução rápida.   Eu precisava comprar o material escolar para três filhos pequenos. Não havia acontecido de chegar o dia do retorno às aulas, e ainda não termos os materiais necessários para eles. 


Depois que todos dormiram, ajoelhei-me na sala de casa, quieta, sozinha, silenciosamente, e comecei a cochichar com o Pai. Comecei por expor tudo o que me incomodava naqueles dias: meu marido estava desempregado, a proprietária da casa onde morávamos,havia pedido para que descupassemos, e nós ainda não tínhamos para onde ir, nem tínhamos muita coragem de procurar casa para morar, sem ter a garantia de honrar com o compromisso. Falei pra Ele, só para Ele, como me sentia insegura, amargurada e infeliz com aquela situação. Quando me faltaram as palavras para continuar ... lembrei-me do Salmo 23, e ali, ainda de joelhos, comecei a recitar calmamente todos os versos do salmo, a cada verso eu dizia pra ele que eu precisava daquela promessa cumprida em minha vida. O Senhor é o meu pastor, então, me atende e me socorre. 


Não me lembro quanto tempo fiquei ali, mas nunca me esqueci de que a paz de Deus que "excede a toda compreensão humana" invadiu a minha alma. Entendi que Deus ouvira minha oração, sua presença era suave, porem forte o suficiente para impactar-me e afugentar toda tristeza e angustia. Acreditei que a resposta estava a caminho e que Ele, ele mesmo cuidaria de nós em todas as nossas necessidades. 

Logo que o dia amanheceu recebi a noticia de que uma senhora, hoje minha amiga,  tinha uma casa desocupada, e não procurava um inquilino, ela precisava de um morador. Alguém que ficasse lá, somente para cuidar para que a casa não fosse invadida por vândalos, ... a casa foi cedida para nós, e aquele problema foi solucionado, moramos nessa casa por seis meses, o tempo suficiente para meu marido conseguir um emprego, e irmos morar em outro lugar. Neste mesma época, o seu filho e dono da casa já estava precisando  voltar para ocupa-la, mas não nós não lhe fomos por empecilho, nem ele por transtorno para nós. 

Iniciei falando do material escolar: esta foi a outra benção que recebi no mesmo dia. Uma amiga, a quem eu ajudava tomando conta de sua filha para que ela fosse trabalhar, à hora do almoço incumbiu-me de uma tarefa: Quando for levar as crianças à escola, procure o diretor e peça que ele indique duas crianças que estão precisando de material escolar, eu quero doar, e eu lhe disse - está bem. e ela se foi. 

Minutos depois ela voltou e disse: Mudei de idéia, decidi que vou comprar os material escolar de seus filhos, peça para se dirigirem à livraria depois da aula, com as suas listas, estarei lá esperando. Naquele mesmo dia O bom Pastor, havia me respondido em todas as minhas orações. A fé em Jesus Cristo Filho de Deus, naquele que tem se apresentado a nós como o Bom Pastor. Ele quer cuidar de cada um de nós, em todas as necessidades. Tudo o que precisamos fazer é crer. Oro agora para que voce também tenha um surpreendente encontro com Ele. "Ele dá a sua vida por suas ovelhas" (João 10.15). Ele cuida para que tenhamos uma vida mais confortável aqui na terra, mas, principalmente, Ele nos oferece a vida eterna, feliz, em paz, sem dor, sem lágrima, junto dele e do Pai. A fé em Jesus Cristo, é nossa única arma para as lutas difíceis, e é o único meio de chegarmos ao Céu na morada Eterna com o Pai.

Esta é a minha certeza, diante de tão grandes testemunhos de seu amor e poder em minha vida, oro para que voce também tenha um encontro impactante e definitivo com o Senhor da Vida, e que voce tenha garantida não só as condições adequadas para viver aqui nessa terra, mas, para que voce tenha a posse da vida eterna com Deus, Jesus Cristo e seus anjos e santos, para todo o sempre. Amém

terça-feira, 8 de março de 2011

Carnaval, Carne Vale, Carrum Navalis...

Cumplicidade com o pecado...


O carnaval é uma festa profana criada desde a Antiguidade, de acordo com historiadores esta festa é destinada a celebração, veneração e adoração de deuses gregos, especialmente Baco, o deus do vinho e da embriaguez. A origem da palavra carnaval é carrum navalis (carro naval). Essa etimologia, entretanto, já foi contestada. Atualmente a mais aceita é a que liga a palavra "carnaval" a carne vale, ou seja, adeus à carne, uma espécie de último momento de alegria e festejos profanos antes do período triste da quaresma.


Em outras palavras, faz-se tudo que a carne quer e deseja o que inclui drogas, prostituição, adultérios, encontros irresponsáveis e fortuitos, álcool a ponto de embriagar e levar o indivíduo a brigar, matar e destruir-se, depois põe um pouco de cinzas a testa e já esta tudo bem. Quando o cristianismo chegou já encontrou esta festa, dita orgiástica, no uso dos povos. Pelos seus caracteres libertinos e pecaminosos, foi a princípio condenada pela Igreja Católica. Porém, em 590 d.C. ela própria oficializou o carnaval dando origem ao “carnaval cristão”, quando o Papa Gregório I, o Grande, marca definitivamente, a data do carnaval no calendário eclesiástico. A partir de então, a Igreja tolerou melhor a festa e até passou a estimulá-la. Com o Papa Paulo II (1461-1471) foi organizada a festa de carnaval, com a promoção de corridas de cavalos, anões e corcundas, lançamentos de ovos, etc. Em 1582, o Papa Gregório XII promoveu a reforma do calendário Juliano, passando a se chamar Juliano Gregoriano, em uso até hoje pelos católicos, e estabeleceu em definitivo as datas do carnaval. Nos períodos de repressão pela Igreja, a festa do carnaval sempre acontecia, quando os noviços organizavam a “festa dos bobos” em 28 de dezembro.
Durante o evento elegia-se um bispo ou “abade dos bobos”. Realizavam danças na Igreja e na rua, procissão e missa simulada. Nesse momento os clérigos usavam máscaras e roupas de mulheres, ou vestiam os hábitos de trás para frente, seguravam o missal invertido (livro que contém as orações da missa), jogavam cartas, cantavam cânticos imorais e falavam mal da congregação.



Igualmente, a “festa dos inocentes” era uma espécie de carnaval regada a muita bebida e comida, encenavam peças e inversões de todos os tipos. As escrituras sagradas eram totalmente travestidas e parodiadas. Os rituais eram organizados pela Igreja Católica, de modo que a Instituição era ridicularizada e questionada em eventos carnavalescos. Embora muitos Papas tenham estimulado esses festejos, outros o combateram vivamente como Inocêncio II.Esta festa pagã acontece todos os anos no mês de fevereiro, em todo o mundo. Constitui-se a época de mais uma celebração de inspiração satânica, apresentando-se como uma manifestação que dilacera a espiritualidade.São quatro dias ao som de ritmos frenéticos e alucinantes, regados a bebida alcoólica e à prática do sexo sem limites, pois o culto a sensualidade já traça o compasso de espera e é a marca registrada dos participantes que enchem ilusoriamente seus corações, numa prática que, neste espaço de tempo, cedem, sem nenhum temor a Deus, as suas luxúrias, na ignorância de que na quarta-feira, confessando seus excessos pecaminosos, através da figuração das cinzas, serão de seus pecados perdoados, como se Deus tivesse permitido, dado o seu aval para outros deuses serem venerados e adorados nesta ocasião.


O pecado faz a uma vida o que a poda faz a uma flor. Ela cai e sem vida, não tornará a viver. As pétalas despencam. Em Rm:6:23 temos: “Porque o salário do pecado é a morte...” Uma alma morta não tem vida. Cortada de Deus a alma seca e morre. O sinal de uma alma morta é claro: pés que se encaminham para a violência, totalmente sem Deus. Ainda em Romanos:8:5-8, 12-14, vemos que: “os que são segundo a carne inclinan-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito, para as coisas do Espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz. Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita a lei de Deus. De maneira que, irmãos, somos devedores, não à carne para viver segundo a carne, porque se viverdes segundo a carne morrereis, mas, se pelo espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis. Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.”


Quando pensamos o que Deus requer do homem, imaginamos um código de ética, a observância de leis e regras de comportamento que estabeleçam os limites entre o bem e o mal. Entretanto, Jesus em seu diálogo com o Pai rompe nossos paradigmas e proclama eloquentemente que o homem pode sair das vias da carnalidade e tomar a avenida da espiritualidade através de um coração aberto e sem reservas para Deus. O homem foi criado por Deus para a vida, com vínculo direto com Ele, através da comunicação entre o seu espírito e o Espírito Santo. Porém, no momento do pecado, este vínculo é quebrado, abrindo-se um espaço para a ação do mal, ou seja, doenças opressoras, depressão, sentimento de culpa, ira, remorso, dor, tristeza e todos os males, até endemoniamento, a depender do caso.

Overdadeiro cristão é um servo. Ser servo não é um título que se ganha, mas sim um estilo de vida de entrega total como Jesus ensinou em Mt:20:28
“... O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a sua vida em resgate de muitos”. O servo deve revitalizar este vínculo a cada manhã, gerando vida e impedindo que ele seja anulado pelo pecado. Pois a exemplo de Zaqueu em Lc:19:1,10, um pequeno homem com uma grande visão, cada cristão deve olhar na direção certa enxergando muito além dos limites carnais que tiram nossa visão, mas subindo bem alto para ver o Cristo ressuscitado. A Deus se serve por amor, por privilégio e por responsabilidade.
- Por amor: queremos servi-Lo porque O amamos. Em II Coríntios:5:14
, Paulo diz “O amor de Cristo nos constrange”. Paulo disse que se sentia obrigado, forçado, a contar as boas novas de Jesus por causa do amor que ele havia recebido do Senhor. Em Rm:1:14, Paulo disse: “Sou devedor”, ele se via como um devedor de amor. Nossa vida, nossos talentos, nosso tempo, nossas energias e capacidades... “Senhor em que posso te servir”? Esse deve ser o clamor do nosso coração.- Por privilégio: é um privilégio servir a Deus. Em II Tm:1:9Paulo nos assegura isto: “que nos salvou e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos dos séculos.”


- Por responsabilidade: é uma grande responsabilidade em nossas mãos. Deus nos chama para sermos restauradores de brechas. Em Is 58: 6-12 constatamos isso: “E os que de ti procederem edificarão os lugares antigamente assolados; e levantarás os fundamentos de geração a geração, e chamar-te-ão reparador das roturas e restaurador de veredas para morar”.Vê-se nos últimos dias o Espírito Santo despertando a igreja para um real encontro com Deus, gerando em todos os seus filhos um profundo desejo de experimentar a intimidade com o Pai. São os crentes em busca desse resgate, sendo restaurados, vivendo uma vida nova com Jesus numa linda experiência de fé avivada, mediante as expressões de arrependimento, de gratidão, de louvor e de adoração dos Seus filhos na Sua presença. Portanto, todo cristão deve ter uma entrega total, em situações de perfeita adoração que se manifesta por uma espontaneidade responsiva caracterizando-se em momentos de júbilo, de edificação, de libertação e de restauração na presença do Senhor. Neste sentido, esse ato de adoração implica na mais íntima comunhão com Deus. Adorar é render-se, reconhecendo a nossa inferioridade e a superioridade de Deus; Adorar é reverenciar a Deus com temor, tendo a preocupação de fazer o que agrada a Deus, e fugir do que agrada ao diabo.


Pois, João:9:31 nos diz que: “Ora, sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém é temente a Deus e faz a sua vontade, a esse ouve”; e por fim, adorar é servir ofertando a Ele toda nossa potencialidade, capacidade, inteligência, energia, experiência e dedicação. Servir como reconhecimento da transformação que Ele operou em nossa vida. A santidade de Deus nos estimula a obedecê-lo, pois em I Pedro:1:16 temos: “sede santos, porque Eu Sou Santo”.

Portanto, esta é uma época em que o crente deve se despir de toda vontade própria para morrer com Cristo para o mundo e ressuscitar com Ele para uma nova vida, para servi-lo em espírito, com sacrifícios agradáveis a Ele. 
ação quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus”. Ao amar a Deus com todo o nosso ser, amaremos o que Ele ama, odiaremos o que ele odeia e ansiaremos que os seus propósitos sejam concretizados através da nossa ação. 


ORIGEM: http://www.adbelgica.com/mensagens/estudos_biblicos/carnaval-carne-vale-carrum-navalis


18/02/06 pr Gutemberg

sexta-feira, 4 de março de 2011

DEZESSEIS MANEIRAS DE DESTRUIR UM CASAMENTO



"Põe-me como selo sobre  o teu coração,  como selo sobre o teu braço, 
porque o amor é forte  como a morte, e duro como a sepultura  o ciúme;  
as suas brasas são brasas  de fogo, com veementes labaredas". 
(Cânticos 8.6)


Neste versículo encontra-se a afirmação de que "o amor é forte como a morte" . Porém todas as vezes que o casamento acaba, se diz: o amor acabou. A pergunta que não calar é: Porque o amor acabou??? 


Stormie Omatian em seu Livro O Poder da Oração no Casamento aponta dezesseis maneiras para destruir um casamento, que são:
1. Parar de dialogar de maneira aberta e sincera.
2. Alimentar a ira e ser sempre egoísta, rude e violento
3. Nunca perdoar seu conjugue, por menores que sejam os erros do outro
4. Passar o maior tempo possível deprimido(a) e com pensamentos negativos.
5. Convencer seu conjugue de que os filhos são muito mais importantes para 
     você do ele
6. Ser sempre indolente e recusar-se a fazer sua parte nas tarefas de casa ou no 
      trabalho.
7. Gastar dinheiro com futilidades e sempre assumir dividas altas.
8. Adquirir vícios ou hábitos nocivos  defender seu direito de conviver com eles 
9. Não se importar com as necessidades sexuais de seu conjugue, desde que 
      você obtenha o que deseja.
10. Habituar-se a ver filmes, revistas ou propagandas com cenas de sexo 
       explicito e comparar com seu marido ou esposa
11. Ser firme com seu marido (esposa) e recusar-se a dizer "Desculpe-me" 
       "Perdoe-me" ou "Você esta perdoado".
12. Tirar Deus e seu conjugue da lista de prioridades.
13. Ameaçar pedir divorcio todas as vezes que surgir um conflito entre vocês.
14. Ter um relacionamento extra conjugal ou alimentar uma paixão por outra 
       pessoa que não seja seu marido  (esposa)
15. Sair de casa e não tentar reconciliar as diferenças
16. desistir de Deus e recusar-se a acreditar que ele em Deus de milagres, com 
       poder de restaurar o amor e   a esperança.