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sábado, 5 de janeiro de 2013

RENASCIMENTO

Foi em 1992, um dia frio, a casa vazia, mesmo assim entrei no quarto, fechei a janela e a porta, de forma que ficou bem escuro, foi ali, a sós com Deus, que senti sua presença seu amor, e a certeza de fato era filha de Deus. Naqueles dias estávamos vivendo ma grande tribulação, estávamos sem emprego, sem igreja, sem casa, ...nossa igreja dividira-se por causa do movimento movimento renovado. A falência nos alcançara morávamos na casa dos sogros, (hoje falecidos) foram dias de tristeza e dor ... Ali, agora em outra cidade, praticamente vivendo de favores, o meio, a cultura, os costumes, o sotaque, tudo era estranho. A aflição e a angustia eram tanta, que fazia com que nos sentíssemos envergonhados, culpados, solitários ... Era tentada a pensar e a dizer: "Deus me abandonou". Era preciso reunir forças para confiar em Deus, em si, reconstruir, restruturar, voltar a sonhar... Achando-se perdida, sem saída, sem correspectivas, sem chão e sem teto, só restava-me correr para os braços do Pai, como uma criança que acabara de se machucar, e tudo o que podia sentir era a dor, sem nenhuma esperança de dias melhores. Foi isto que fiz, ajoelhei-me ao pés da cama e entre sussurros e lágrimas, colocava para o Senhor a minha dor ... num dado momento, criei coragem e perguntei, Deus responde-me, por favor: Eu sou sua filha? É só isso que quero saber. - Deus é fiel, Aleluias!!! Tão logo acabei perguntar, Ele me respondeu, de dentro do meu coração, com voz mansa e suave. -- "Sim, você é minha filha! eu nunca te deixarei". Aquela voz era inconfundível  Aquela afirmação era tudo o que eu precisava. Deitei-me, dormi, não sei porquanto tempo, ao levantar-me sentia-me restaurada, em paz e confiante! Acabara de experimentar o RENASCIMENTO! Podia dizer confiante, Sim, sou filha de Deus, Ele me disse isso! A alegria  a paz e esperança renasceram, podia ver a luz,  podia seguir em paz e segura. Os dias seguintes transcorreram devagar, até que tudo pouco a pouco, foi se ajustando. Fomos nos acostumando com as novas amizades e todo o seu jeito de ser ,de falar e de celebrar a vida.  Fomos recebidos pela Igreja Metodista com tanto amor e carinho o qual jamais havíamos experimentados. Nossas vidas foram reorganizadas, voltávamos a sonhar, e trabalhávamos com alegria e esperança. Os fatos subsequentes confirmavam o amor de Deus e nossa filiação a um Pai tremendamente BOM. Hoje, quase 21 anos depois relembro este tempo, mas me lembro também de que a graça a misericórdia de Deus, certamente se renovaram a cada manha. Podemos dizer com alegria, "Ate aqui nos ajudou o Senhor, por isso estamos alegres", Podemos cantar e testemunhar com alegria: Sim, Deus é fiel! Sua fidelidade e benignidade duram para sempre. A Ele toda honra e glória para sempre! Amém. 

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

BOAS FESTAS MESMO!


BOAS FESTAS é o que costumeiramente dizemos uns aos outros nesse dias de Natal e fim de Ano. Posso dizer com alegria que o desejo daqueles que me ama, foi realizado. Sou feliz por isto também! 

NATAL DE 2O12 será para sempre lembrado por mim como um dos melhores nos últimos anos. Desde 1996, quando passamos a morar mais longe dos familiares, as noites de natal junto com todos os familiares, tornaram-se raras, mas este ano foi especial. Vieram todos, uns no Natal, outros na passagem do Ano, outros no meu aniversario, de forma que tivemos casa cheia. Cheia de pessoas, alegria, brincadeiras, sorrisos, crianças, adultos jovens e idosos, como é normal em família grande, porem todos em paz, ótima convivência.  As festividades terminaram com a comemoração do meu aniversario no dia dois de janeiro, com a presença de amigos, (mais chegados que irmãos). Aliás, tive duas festas de aniversario - coisa rara, acho que estou ficando mesmo muito velha, kkkk - . Uma com a minha igreja que me  preparou uma festa surpresa, no domingo e outra com a minha família e amigos, com direito a comes e bebes e dois bolos de aniversario e presentes,  de forma que, estou muito feliz, momentos como estes são raros, precisam ser bem aproveitados, para guardar na memoria lembranças de um tempo.

Deus é bom  e cuida de nós, ele nos concedeu estes presentes este ano, pelo que lhe sou muitíssimo grata. .  Muita benção, muita mesmo! Esses momentos foram compensadores, por todos os dissabores que nos alcançaram no decorrer do ano. Só mesmo por Deus atravessamos tais momentos, e experimentamos as alegrias. a Ele toda hora  e glória para sempre! eu amo a Deus, a Jesus e ao Espirito Santo! e para agradecer-lhe, tenho que falar de Jesus a muitas pessoas, e contar o que Ele faz por mim. Esse é o meu proposito e compromisso no Ano de 2013. Falar mais de Jesus, Servir mais ao Senhor. Por tudo o que me faz todos os dias.  Sim farei isto, o Senhor, me ajudando.

Fim do ano de 2012 e inicio de 2013, jamais serão esquecidos! Glória a Deus, Aleluia!

LEMBRANÇAS DO NATAL


De todas as festas do ano a do NATAL  é que guardo as melhores lembranças. Como cristãos, fomos ensinados desde cedo a valorizar esta data, tudo o que se fazia em nossa casa por causa do NATAL era tratado com um carinho e capricho especial. A motivação para isto era bastante clara. Jesus veio do céu para o mundo se tornou homem, habitou entre nós, pra nos revelar o amor de Deus. Por causa do Amor de Deus, da graça de Jesus Seu Filho, tudo o que fazíamos  parecia ainda muito pouco para demonstrar nosso amor "àquele que primeiro nos amou".

Aos quatro anos de idade, participei de um programa das crianças das crianças na Igreja Batista de Bento ribeiro. Lembro-me que minha mãe não podia levar-me todos os dias para o ensaio, então revesava-se com uma amiga, para que seus filhos (eu e o filho dela) participassem da programação da Igreja, isto porque era Natal! a festa mais linda do ano! o dia do "nascimento de Jesus", algo de magico pairava no ar. Lembro-me também de que em todas as lojas tocava-se musicas de Natal, ao som de muitos instrumentos e sinos, ao visitarmos os amigos, o que era muito comum a fim de desejar-lhes um Feliz Natal, também ouvíamos as mesmas musicas. Lindas e encantadoras, também, eram "Árvores de Natal" enfeitadas com bolas fitas, instrumentos musicais, anjos e lampadas coloridas. Lembro-me também, das guloseimas de natal. em todas as casas que visitávamos  era quase obrigatório provar algo que fora feito especialmente por que era natal. Faziam parte do cardápio, as famosas "rabanadas" um doce feito com pão embebido no leite e depois envolvido em ovos bem batidos antes de serem fritos em óleo. Depois de fritos eram polvilhados com açúcar e canela, e estavam prontos para servir. Era um prato barato, bonito e gostos, em todas as casas. As rabanadas faziam parte do cardápio de ricos e pobres. chocolates e refrigerantes, eram iguarias apenas das festas de natal para a maior parte das pessoas. Outras coisa que não podia faltar era uma roupa nova e um par de sapatos, para ir à igreja; as crianças, aguardavam ansiosas seu "presente de natal", por mais simples que fosse. Jamais esquecerei, o culto de natal era um evento pra lá de especial. Depois do culto era comum os membros da igreja se confraternizarem com "comes e bebes" e brincadeira de "amigo secreto", se não houvesse confraternização na Igreja, com certeza haveria nas casas. Se a família fosse pequena outras pessoas do circulo da amizade eram convidadas. A festa precisava acontecer, com muito amor e carinho, pois era Natal! 


Lembranças maravilhosas também guardo dos cultos e das festas na Igreja. Quando muito crianças, nosso pai foi pastor missionário, nomeado pela Junta da Convenção Batista Brasileira para cidade de Bela Vista interior do rio de Janeiro, era um povo muito simples de uma região canavieira, ali meus pais tinham que ensina-los tudo sobre o modo de ser cristão, ritos, cerimonias, festas, doutrinas, usos e costumes, por este motivo nossa casa, nossa família e igreja era como uma coisa só. Nossos pais se desdobravam em preparar todas as coisas para o culto, e para nossa casa. Decoravam o templo e a casa, preparavam as vestimentas para os personagens das peças de teatro. Meu pai e minha mãe trabalhavam sem parar. De dia se ocupavam dos detalhes para as festas, palco, cenário, vestimentas etc ... e à noite reunia-se com o grupo todo para ensaios. Começávamos os ensaios, no máximo em setembro, para estar tudo pronto em dezembro. Minha mãe sempre me dava o papel principal das peças de teatro, pois ela poderia me acompanhar enquanto eu decorava. ela me ajudava com a leitura dos textos, pontuação correta, respiração entre as frases, expressões e entonação. Tudo precisava ser perfeito. Era a Festa do Natal! Nossos pais faziam isto com muito carinho e gosto. foram momentos prazerosos, de lembranças maravilhosas, onde a alegria, a paz a harmonia, o amor concorriam  para o bem de todos. parecia que a natureza conspirava para a favor de nós.

Na minha juventude, o gosto pelo teatro começava a desvanecer, então foi o tempo das cantatas de Natal - peças musicais que contavam e representavam o Natal. Este tempo foi tão bom, e os preparativos tão intenso quanto aquele de quando eramos crianças. Houve ocasião em que nos juntávamos  a duas ou três (ou mais) igrejas para formar um grande coral de Natal, com escalas de apresentação para atender as igrejas de todos os componentes. Lembro-me de uma canta de Natal que ensaiamos juntamente com a igreja presbiteriana na cidade Sobral CE, para mim a mais bela de todas. Essa cantata foi apesentada 18 vezes. Cada dia estávamos em um local, cada viagem era uma aventura. Viajávamos do jeito que dava certo, ora de ônibus  ora na carroceria do caminhão, ora de carros particulares, ora de ônibus cedido pela prefeitura. Nada importava, tudo era festa, por que era Natal! - se puxamos mais pela memoria, se buscássemos os depoimentos de outros integrantes, cada festa de cada ano, cada viagem, cada apresentação de coral ou teatro, com todos os seus detalhes, daria um capitulo à parte de "histórias do Natal!"

Os anos passavam e o gosto pelo natal não morria, pelo contrario crescia ainda mais, a cada ano nos preocupávamos em fazer melhor que no ano anterior. A partir do mês de agosto, as atenções de todos estavam já voltados para o Natal. nos sítios ceva-se, galinhas, patos e perus, por, cabritos, e bezerros para a festa do natal, as compotas eram preparadas com antecedência ... enfim, a festa era esperada  planejada, desejada com ansiedade. O jeito de celebrar tal como os cultos e ritos iam sendo re-elaborados, re-inventados, atualizados, de forma que a cada podíamos participar de uma nova festa. Nova mesmo, em todos os sentidos, a não ser pelo motivo, este era sempre o mesmo: O NATAL!

Nos dias de hoje, quase não há mais as comemorações nos templos, as festas tem um caráter praticamente familiar. No entanto para aquelas famílias que ainda valorizam essa data, é possível se ter um momento de reflexão e fé. Ainda nos reportamos ao primeiro natal, ainda buscamos na Bíblia a inspiração para a celebração, ainda nos alimentamos da esperança da volta de Jesus! Ainda cantamos glória a Deus nas Alturas e entre os homens paz, porque Jesus Nasceu! Será sempre assim se voltarmos nossos olhos e coração ao verdadeiro sentido do Natal! 

É   N A T A L!!!

"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Isáias 9.6

"E eis que o anjo do Senhor veio sobre eles, e a glória do Senhor os cercou de resplendor, e tiveram grande temor. E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo: Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor". Lucas 2:9-11


E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo:Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens.  Lucas 2:13-14

"O povo que andava em trevas, viu uma grande luz, e sobre os que habitavam na região da sombra da morte resplandeceu a luz". Isaías 9.2

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". João 3.16